segunda-feira, 19 de abril de 2010

Anestesiado pela perdição


Sempre quando olho para aquela rua ou as lembranças chegam, me lembro daquela mnhã naquela casa,nessa mesma cidade,com meu pai e meu irmão,concerteza eu preferia não estar ali,naquele momento,com todos dormindo.

Quando vi já estava erguida na cama,como se alguem estivesse me levantado ou me chamado,mais não,eu simplismente acordei,quando olhei pro lado,o pequeno grande homem estava tremendo,se debatendo,enrrolando a lingua, ele estava totalmente maluco,doido,pirado,não era ele,era a podridão sugando seu corpo e comendo totalmente a sua mente.

Ele estava anestesiado pela perdição.

Sem saber oque fazer,quando vi aquela cena,bem ali na minha frente,não pensei uma única vez e saí pedindo ajuda,alguem que acordasse e tivesse a boa vontade de ajuda-lo,e lá estava meu vizinho,que sou grata eternamente.

O vizinho tentou ajudar,conversar,acalmar,mais a fúria do pequeno grande homem era tão grande que ele empurrava o vizinho para as paredes,pro chão.

Sem nenhuma força,tremula e quase sem ar,olhei para o pequeno grande homem e disse: "olha pra mim pai,sou eu".

O pequeno grande homem me olhou e custando pra falar me disse:" é voce minha filha"?

Saí dali chorando,sem nem conseguir pensar direito,apenas tirei meu irmão daquele lugar e lá deixamos ele há voltar com a sua memória e anestesia, a sua "doença" podre. aquela maldida podridão que ainda vce faz tanta questão de ter , a mesma que te faz esquecer de tudo,até mesmo de vce,aquela insignificante podridão que te afasta de quem vce mais ama e que te persegue onde vce esta.

Foi tudo tão intenso,tão forte,tão podre,que eu desisti.

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